O amor não é uma teoria, mas uma dinâmica relacional que se concretiza em atitudes e compromissos. O amor é uma dinâmica de bem-querer que tem como origem a pessoa e como meta a comunhão. Apesar de nunca se impor, o amor propõe-se e insinua-se, interpelando a pessoa a eleger o outro como alvo de bem-querer ou a aceitar o bem-querer dos outros. O amor conduz a pessoa a aceitar o outro tal como ele é e a agir de modo a facilitar a sua realização e felicidade.
Eis algumas propostas importantes que o amor faz às pessoas que o tomam a sério:
O amor sugere que a pessoa esteja presente junto do outro nas horas difíceis.
O amor edifica na cooperação solidária e não na concorrência.
O amor tudo faz para que o outro goste de si, valorizando as suas realizações e empenhamentos.
O amor ajuda o outro a superar a solidão e a suporta os fardos com que a vida, por vezes, nos carrega.
O amor sente alegria de ver o outro a crescer como pessoa realizada, amadurecida e feliz. Eis a razão pela qual o amor gosta de dar oportunidades ao outro, a fim deste crescer como pessoa livre, consciente e responsável.
O amor nunca substitui o outro, mas cultiva a arte de ajudar sem se sobrepor.
O amor dilata o coração e a mente da pessoa que ama, insinuando atitudes e gestos com sabor a doação incondicional. Por outras palavras, o amor sugere a eleição do outro pelo que ele é e não por fazer aquilo que eu quero.
A pessoa que se deixa interpelar por estas sugestões profundas do amor compreende perfeitamente o ensinamento de Jesus que diz que é melhor dar que receber. O amor procura ajudar o outro a descobrir sentidos para viver de modo construtivo e empenhado, condições para se sentir válido e feliz ... Ler Mais ...
Sem comentários:
Enviar um comentário