1. Quando o Amor é tomado a sério
2. O Homem Velho e o Nascimento do Homem Novo
3. Amor e Humanização
4. Amor e Plenitude Humana
1. Quando o Amor é tomado a sério
O amor não é uma teoria, mas uma dinâmica relacional que se concretiza em atitudes e compromissos. O amor é uma dinâmica de bem-querer que tem como origem a pessoa e como meta a comunhão. Apesar de nunca se impor, o amor propõe-se e insinua-se, interpelando a pessoa a eleger o outro como alvo de bem-querer ou a aceitar o bem-querer dos outros. O amor conduz a pessoa a aceitar o outro tal como ele é e a agir de modo a facilitar a sua realização e felicidade.
Eis algumas propostas importantes que o amor faz às pessoas que o tomam a sério:
O amor sugere que a pessoa esteja presente junto do outro nas horas difíceis.
O amor edifica na cooperação solidária e não na concorrência.
O amor tudo faz para que o outro goste de si, valorizando as suas realizações e empenhamentos.
O amor ajuda o outro a superar a solidão e a suporta os fardos com que a vida, por vezes, nos carrega.
O amor sente alegria de ver o outro a crescer como pessoa realizada, amadurecida e feliz. Eis a razão pela qual o amor gosta de dar oportunidades ao outro, a fim deste crescer como pessoa livre, consciente e responsável.
O amor nunca substitui o outro, mas cultiva a arte de ajudar sem se sobrepor.
O amor dilata o coração e a mente da pessoa que ama, insinuando atitudes e gestos com sabor a doação incondicional. Por outras palavras, o amor sugere a eleição do outro pelo que ele é e não por fazer aquilo que eu quero.
A pessoa que se deixa interpelar por estas sugestões profundas do amor compreende perfeitamente o ensinamento de Jesus que diz que é melhor dar que receber. O amor procura ajudar o outro a descobrir sentidos para viver de modo construtivo e empenhado, condições para se sentir válido e feliz.
Amar é ser capaz de ficar calado quando se está magoado, esperando a oportunidade certa para dialogar serenamente.
Amar é acreditar no outro e não pretender que a minha opinião é a única certa e válida.
Amar é estar atento, sabendo escolher como tema de conversa e passatempo assuntos que têm interesse para o outro.
Amar é também saber calar-se quando se dá conta que a conversa está a cansar o outro.
Amar é olhar as qualidades do outro e não girar obsessivamente em volta dos seus defeitos.
O amor convida a partilhar não apenas o que a pessoa tem, mas também e sobretudo aquilo que sou.
O amor sugere que a disponibilidade para escutar e acolher é mais importante do que os presentes.
Amar é acolher as diferenças, a fim de o outro ser tal como é, e não pretender que ele seja uma cópia de mim.
Ama mais e melhor quem dá o primeiro passo na linha da reconciliação. Foi assim que Deus agiu para connosco em Jesus Cristo.
Amar é verificar se o outro está precisando de mim. Não basta pensar: “quando quiser que venha ter comigo”.
Amar é estar disposto a morrer a um plano, a fim de dar ao outro a possibilidade de sentir amado.
O amor ajuda a pessoa a compreender que é melhor dar do que receber.
Amar é ajudar o outro a descobrir sentidos para viver de modo empenhado e feliz.
Jesus levou o amor até à sua expressão máxima: “Dar a vida pelo amigo”. O nosso amor será tanto mais perfeito quanto mais nos aproximarmos da meta alcançada por Jesus. O amor capacita-nos para edificar a nossa casa sobre rocha firme. O amor é a veste indispensável para participarmos no banquete do Reino de Deus.
O amor atinge a sua meta na reciprocidade amor. Conviver num contexto de reciprocidade amorosa significava ter a sorte de encontrar mediações privilegiadas de realização pessoal. As pessoas que vivem em contexto de reciprocidade amorosa sentem-se estimadas e valorizadas naquilo que fazem. Isto capacita as pessoas no sentido de cada qual render o melhor dos seus talentos. Como se sentem tomadas a sério, as pessoas não se sentem excluídas.
As pessoas que amam nunca imaginam o bem do outro como inimigo do seu próprio bem. As pessoas que amam sentem-se livres para pensar e falar. Na reciprocidade amorosa há lugar para a originalidade, e por isso cada pessoa realiza a própria riqueza de ser único, original e irrepetível. Amar é eleger o outro como alvo de bem-querer. Aceitá-lo como é, apesar de ser diferente, e agir de modo a facilitara sua realização e felicidade. Todos nós sentimos que seríamos mais pobres se não tivéssemos encontrado as pessoas que, mediante o seu amor por nós, nos ajudaram a realizar como pessoas.
Tudo isto nos faz compreender como Jesus tinha razão ao resumir a sua mensagem ao mandamento do amor, como diz o evangelho de São João: “Dou-vos um mandamento novo: que vos ameis uns aos outros assim como eu vos amei. Por isto é que todos reconhecerão que sois meus discípulos: se vos amardes uns aos outros” (Jo 13, 34-35).
2. O Homem Velho e o Nascimento do Homem Novo
O Homem surgiu na história como resultado de um processo evolutivo a partir do animal. Por outro lado, o homem novo ainda está em construção. Eis a razão pela qual nós experimentamos uma ambiguidade existencial que, por vezes, se torna para nós uma fonte de sofrimento.
Podemos dizer que o homem velho é aquele que ainda está umbilicalmente ligado ao mundo animal. O homem novo, pelo contrário, é aquele que emerge a partir do processo da humanização, constituindo-se como pessoa livre, consciente, responsável e capaz de comunhão.
Deus chama-nos a facilitar a emergência do homem novo tentando dominar as tendências do velho que ainda está vivo em todos nós. O evangelho de São João diz-nos que temos de nascer de novo pelo Espírito Santo, a fim de que possa emergir o homo novo configurado com Cristo (Jo 3, 3-6). O Espírito Santo, no nosso coração, convida-nos a alegrar-nos com o bem que há em nós e nos irmãos. É ele que nos ajuda a edificar o Homem Novo cujo coração se vai configurando progressivamente com o jeito de ser e amar de Jesus Cristo.
O homem novo edifica-se sobre uma série de atitudes geradoras de relações fraternas, condição para atingirmos a comunhão do Reino de Deus. Eis algumas propostas que o Espírito nos faz, a fim de podermos edificar o homem novo:
Procurar compreender os outros na sua realidade profunda, a fim de facilitar a sua realização e podermos aceitá-los nas as suas diferenças.
Aprender a aceitar o outro por ser o que é e não por fazer o que eu quero que ele faça.
Aprender a confiar nos outros e agir de modo a merecermos a confiança deles.
Estar atento ao bem que os outros fazem, valorizando as suas realizações.
Compreender as crises de crescimento das pessoas com quem vivemos, sabendo que não pode haver crescimento sem crises.
Nas nossas conversas, procuremos utilizar conceitos e palavras que exprimam esperança, a fim de fortalecermos nas pessoas o gosto pela vida.
Não alimentar planos de vingança, nem atitudes que criem roturas nas nossas relações.
Procuremos que as nossas relações se processem numa linha de verdade e autenticidade.
Cultivemos o sentido de pertença em relação à família ou aos grupos dos quais fazemos parte.
Procuremos compreender e aceitar a história das outras pessoas, a fim de sermos capazes de as compreender e aceitar tal como elas são.
Lembremo-nos com frequência de que os outros são um dom, pois são as mediações que Deus nos dá para a nossa realização pessoal.
Não nos esqueçamos de que os outros são os irmãos que Deus nos dá, pois somos todos membros da família de Deus.
Não tenhamos a pretensão de ser bons em tudo. Aceitemos com humildade que há aspectos em que os outros são melhores do que nós.
A maneira mais plena de amar a originalidade e a diferença dos irmãos é deixá-los ser iguais a si próprios.
O Espírito Santo está presente na dinâmica das nossas relações, optimizando-as e fazendo delas o motor que nos conduz à festa da Comunhão Universal. Mas o homem novo não pode nascer sem que o velho vá morrendo a uma série de atitudes e comportamentos que impedem o seu nascimento. Eis algumas das atitudes e forças do homem velho às quais é preciso morrer de modo progressivo, a fim de poder nascer o homem novo:
O homem velho edifica sobre a mentira. Quando a mentira se torna frequente no pensar e no agir de um ser humano, este estrutura-se como pessoa mentirosa. A comunicação da pessoa mentirosa é uma cadeia de mentiras. Do seu coração e da sua boca a mentira emerge com a mesma naturalidade como se de verdade se tratasse. O coração da pessoa mentirosa vai ficando cada vez mais endurecido e incapaz de ver as coisas com a luz e os critérios da Palavra de Deus.
Outra característica do homem velho é a sua rigidez mental. Quanto mais se estrutura na condição de homem velho, mais cresce em si a teimosia que o impede de acolher a novidade do amor de Deus. O homem velho é egoísta e por isso não quer criar laços de fraternidade e comunhão. O maior perigo do egoísmo é a pessoa ficar cada vez mais amarrada a si mesma e, portanto, incapaz de se realizar como pessoa e atingir a plenitude da comunhão universal. Na verdade, a plenitude da pessoa não se encontra em si, mas na reciprocidade amorosa.
O homem velho é vingativo e por isso tem muita dificuldade em perdoar. Como é orgulhoso, pensa que o perdão é uma fraqueza que fere a dignidade humana. Os ensinamentos de Jesus vão no sentido contrário. Na verdade, o Senhor ensina-nos que o perdão nos vai tornando parecidos com o próprio Deus (Mt 5, 43-48). O Espírito Santo é o vínculo maternal da comunhão orgânica que une Cristo e a Humanidade. Como perito de relações de amor, o Espírito Santo conduz-nos no sentido de edificarmos o alicerce do diálogo e do perdão. Quando nos dispomos a perdoar libertamo-nos do rancor obsessivo que nos impede de amar e viver em paz.
Por ser invejoso, o homem velho é infeliz. Na verdade, a pessoa invejosa sofre e amargura-se com o bem que acontece aos outros, mesmo que se trate de pequenas coisas. É frequente a pessoa invejosa ter muito mais benefícios e riquezas do que daquelas pessoas das quais sente inveja. O simples facto de o invejoso ver nos outros algo que ele não tem é já uma fonte de raiva e infelicidade.
A vocação fundamental de cada ser humano é edificar o homem novo com os talentos de que dispõe. Procedendo assim, a pessoa está a ser fiel aos dons que recebeu, pois começamos por ser o que os outros fizeram de nós. Mas o mais importante, é o que fazemos a partir do que recebemos dos outros. Por outras palavras, sendo fiéis aos talentos que recebemos dos outros, estamos a interagir e a ser inseridos no tecido da comunhão Universal.
3. Amor e Humanização
Deus quis que o Homem nascesse inacabado, a fim de tomar parte na sua própria criação. Ao criar-nos, Deus convidou-nos a tomar parte na nossa realização, a fim de colaborarmos com o Espírito Santo na tarefa histórica da construção humana. É exactamente isto o que Jesus nos quer dizer quando nos diz que temos de renascer pelo Espírito Santo (Jo 3,6). Na verdade, o nosso ser interior, por ser espiritual, nasce do amor maternal do Espírito Santo e não dos impulsos da carne ou do querer do Homem, diz Jesus (Jo 1, 12-13).
Nascemos para entrar na marcha da humanização cuja lei é: “Emergência pessoal mediante relações de amor e convergência para a Comunhão Universal.” Emergir como pessoa significa crescer em densidade espiritual e capacidade de interagir com os outros em dinâmica de comunhão.
A marcha da evolução trouxe-nos até à complexidade cerebral própria do homem. Com este salto biológico aconteceu a hominização, isto é, a estrutura natural capaz de iniciar a humanização. Como ser em realização histórica, a pessoas humana está a emergir e a estruturar-se em duas dimensões muito diferentes: A dimensão exterior que é o nosso ser individual e mortal, e a interior que é o nível do ser pessoal-espiritual, o qual é irreversível ou imortal.
O nosso ser espiritual é ressuscitável, isto é, tem condições para ser divinizado mediante a sua assunção na comunhão orgânica da Família Divina. No interior do nosso ser exterior emerge o interior como o pintainho emerge dentro do ovo. Portanto, a plenitude da vida pessoal, por ser espiritual, acontecerá no dia em que o ovo eclodir e o pintainho nascer para a comunhão universal.
Nascemos para renascer e emergirmos como pessoas talhadas para a Comunhão orgânica e dinâmica da Santíssima Trindade. Ressuscitamos com Cristo, pois o Homem é proporcional ao próprio Deus. Como sabemos, a Divindade é pessoas e a Humanidade também. Fechado em si e separado da comunhão, o ser humano está estado de malogro. Apenas em relação com os outros, a pessoa se possui e encontra a sua plena identidade.
Uma pessoa está humanizada na medida em que tem um coração capaz de eleger o outro como alvo de amor, aceitando-o como é e ajudando-o a ser feliz. Com efeito, temos a capacidade de eleger os outros como irmãos, mesmo para lá dos laços do sangue. Foi assim também que as pessoas divinas nos elegeram como membros da sua Família: filhos em relação a Deus Pai e irmãos em relação ao Filho de Deus. Como o Espírito Santo é a ternura maternal de Deus, é através dele que somos inseridos na Família Divina!
A pessoa, para emergir, tem de renascer, pois está em processo histórico de humanização. A nossa identidade, mesmo ao nível espiritual, é histórica. De facto, para nos dizermos temos de contar sempre uma história. Não acontece o mesmo com as pessoas divinas, pois Deus não é um ser inacabado como o Homem. Na verdade, a Divindade é uma emergência permanente de três pessoas de perfeição infinita em total convergência de comunhão familiar.
O nosso ser espiritual avalia-se pela capacidade de amar e comungar. Com efeito, a pessoa não vale pelo que tem, mas sim pelo que é. À medida em que renascemos, emergimos como seres livres, conscientes e responsáveis. Estamos talhados para a comunhão com Deus a cuja imagem fomos moldados. Eis a razão de ser desta fome de renascer e transcender que levamos connosco. É uma voz permanente a convidar-nos para vencer os limites da raça, da nacionalidade, dos laços do sangue e da nossa condição social ou sexual.
Como nascemos talhados para Deus já pertencemos à cúpula da criação que é a comunhão Universal das pessoas humanas com as divinas. A meta do homem em processo histórico de humanização é a sua divinização através da assunção e incorporação na comunhão da Santíssima Trindade. Isto acontece graças ao facto de a Humanidade fazer uma união orgânica e dinâmica com Jesus Cristo Ressuscitado.
4. Amor e Plenitude
A realização do ser humano acontece como um processo histórico único, original e irrepetível. A Humanidade emerge de modo único e histórico em cada pessoa na medida em que esta se realiza. Por ser uma realidade que se estrutura como processo histórico, a pessoa humana, para se dizer, tem de contar uma história. Eis a razão pela qual, quando nos queremos comunicar em profundidade, sentimos uma necessidade enorme de contar a nossa história.
A força que faz avançar a estruturação pessoal é o amor. Isto faz-nos compreender a razão pela qual, o ser humano bem amado emerge como pessoa bem estruturada. Pelo contrário, o mal amado vai-se estruturando, como pessoa complicada, mal estruturada e condicionada nas suas possibilidades para se realizar. É verdade que o ser humano vem do reino animal por via evolutiva. Mas para dizer de modo pleno o mistério do homem, já não basta dizer o animal.
No cume da marcha evolutiva, a vida deu o salto para a interioridade pessoal, tornando-se proporcional a Deus. Com efeito, a Divindade é pessoas e a Humanidade também. É aqui que radica a possibilidade da Encarnação e da comunhão humano-divina. Com a emergência da vida pessoal, a criação deu um salto para o nível espiritual, o qual é definitivo, eterno e imortal.
Com o aparecimento da vida pessoal surge na Criação a capacidade de amar. A vida espiritual, ao contrário da vida animal é imortal. Na verdade, a vida eterna surge como processo histórico no interior do nosso ser exterior e mortal. Por outras palavras, o nosso ser espiritual emerge de modo gradual e progressivo dentro do nosso ser exterior como o pintainho emerge dentro do ovo.
No coração do ser individual ou exterior emerge o nosso ser interior ou pessoal-espiritual. Com a emergência da vida pessoal-espiritual a Criação torna-se proporcional ao Criador. À medida em que emerge, a pessoa constitui-se como ser livre, consciente, responsável e capaz de comunhão amorosa. A Humanidade está a emergir de modo único, original e irrepetível no concreto de cada pessoa. Considerada no seu todo, a Humanidade é uma comunhão orgânica e dinâmica de pessoas, tal como a Divindade.
A força que possibilita esta emergência e crescimento da vida espiritual é o amor. O amor é uma dinâmica de bem-querer que tem como origem a pessoa e como meta a comunhão. É a força que nos capacita para atingirmos uma realização verdadeiramente humana. Com efeito, quando sentimos o amor dos outros cresce em nós a segurança e a confiança perante a vida. Sentimo-nos valorizados, aceites, tomados a sério e capazes de amar.
Quando sentimos que os outros nos valorizam gostamos de partilhar o que fazemos e sentimos força para ir mais longe nos nossos projectos. O amor dos outros fortalece-nos e capacita-nos para assumirmos papéis e tarefas na sociedade. O amor dos outros é uma mediação do amor de Deus, o qual nos faz renascer para uma vida nova. A Primeira Carta de São João diz que todo o que ama nasceu de Deus e conhece a Deus: “Caríssimos, amemo-nos uns aos outros, porque o amor vem de Deus, e todo aquele que ama nasceu de Deus. Aquele que não ama não chegou a conhecer Deus, pois Deus é amor” (1 Jo 4, 7-8).
A meta da nossa humanização é a nossa divinização. À medida em que emergimos em densidade pessoal-espiritual, estamos a oferecer a Deus matéria-prima para ser divinizada. Na verdade, seremos incorporados na Família das pessoas divinas na medida em que tenhamos emergido como pessoas. A interioridade espiritual de uma pessoa emerge como novidade total em relação aos outros. Com efeito, as pessoas não se repetem. Isto quer dizer que a emergência de uma pessoa enriquece o património da comunhão universal com um contributo único, original e irrepetível. Quando bloqueamos o crescimento de uma pessoa estamos a impedir a natureza humana de desabrochar numa novidade que nunca mais acontecerá.
À medida em que a pessoa emerge também converge para a comunhão universal da Família de Deus. Em cada ser humano a emergir está a Humanidade faminta de ser. Com efeito, à medida em que uma pessoa emerge, logo converge para esse todo humano que é um entretecido orgânico e universal. Como vemos, a pessoa só se encontra e possui plenamente na comunhão com os outros. Não estamos talhados para ser ilhas. As pessoas que optam por se tornarem ilhas, estão a mutilar o projecto humano e, portanto, a caminhar par o malogro definitivo da perdição. Como formamos um todo orgânico, à medida em que a nossa realização pessoal acontece, estamos a facilitar a emergência pessoal dos outros. Por outras palavras, pecamos contra a Humanidade quando bloqueamos a sua emergência em nós e naqueles que se cruzam connosco na vida.
A nossa consciência é o altifalante através do qual o Espírito Santo nos convida a amar os irmãos no concreto dos acontecimentos do dia a dia. O amor é, portanto, o caminho certo para edificarmos em nós e nos outros o projecto da Comunhão Universal da Família de Deus.
Em Comunhão Convosco
Calmeiro Matias
Sem comentários:
Enviar um comentário