O Casal como Alicerce da Família (II)



II. Interrogações Para Testar o Amor Matrimonial


*Tenho consciência de que a aliança que nos une é sagrada, pois é querida e abençoada por Deus? 
*Tenho presente que, para conseguir esta meta, é fundamental ser amável?
*Penso a sério na importância fundamental do perdão e da reconciliação, sabendo que não há casais perfeitos?

*Procuro honrar o companheiro/a que Deus me deu, concedendo-lhe muitas vezes a primazia?
*Procuro Tomar atitudes e gestos adequados para fazer crescer a ternura e a comunhão entre nós?
*Procuro ser verdadeiro e fiel nas pequenas coisas, a fim de edificar a grande fidelidade da aliança matrimonial?
*Nos momentos de crise procuro recorrer a Deus, sabendo que ele está tão interessado no sucesso do nosso casamento como nós?

*Tenho consciência de que a oração em casal optimiza a vida e a ternura matrimonial?
*Tenho presente de que o meu azedume e a minha agressividade fazem desabrochar o pior que há no outro?
*Tenho presente que a amabilidade e a doçura fazem emergir o que de melhor existe no coração do meu companheiro/a?
*Tenho consciência de que a pessoa frequentemente atacada se torna um ser magoado, acabando por se pôr à defesa, tornando-se um pessoa azeda e agressiva?
*Recordo com frequência o mandamento de Jesus que nos manda fazer aos outros aquilo que gostarias que eles nos façam (Mt 7, 12)?
*Tenho consciência de que, para destruir a nossa aliança de amor, basta girar cada vez mais à volta de mim mesmo, esquecendo-me do meu companheiro/a?
*Tenho consciência de que todo o esforço feito no sentido de alimentar o diálogo terá uma enorme recompensa?

*Estou minimamente informado sobre questões que são muito importantes para o meu companheiro/a?
*Respeito os interesses do meu companheiro/a, mesmo quando se trata de coisas que não me dizem nada?
*Dou espaço ao meu companheiro/a para poder fazer as suas leituras pessoais ou frequentar a net?
*Quando estou mais tempo com o meu companheiro/a sinto-me calmo e sereno ou estou nervoso?
*Continuo indiferente apesar de haver muito tempo que não fazemos uma paragem para estar juntos, ou sinto desejo de arranjar tempo para nos encontrarmos?
*Quando falamos, a conversa decorre de modo fácil e com espontaneidade, ou parece que as palavras são arrancadas a saca-rolhas?

*Sinto-me confortável quando o meu companheiro/a começa a falar de assuntos mais pessoais e considerados sensíveis (dinheiro, vida íntima, etc.)?
*Adiro com gosto à ideia de um fim-de-semana em conjunto ou tento sempre adiar?
*Quando vejo o meu companheiro preocupado e ansioso procuro ajudar ou coloco-me à margem fazendo de conta que não entendo?
*Quando o meu companheiro/a fala dos seus sentimentos e modos de ver escuto-o/a mesmo que sobre essas coisas eu sinta de modo diferente?
*Procuro analisar as minhas reacções em relação ao meu companheiro/a, sobretudo quando estas foram indelicadas ou agressivas?
*Falamos à vontade sobre as nossas amizades ou é difícil para mim aceitar que o meu companheiro/a tenha amizades no local de trabalho ou no lugar onde pratica desporto, por exemplo?

*Procuramos elaborar, decidir e programar projectos de vida em conjunto?
*Costumo estar atento e ser fiel aos projectos ou programas que elaboramos ou demito-me com facilidade, levando a outra parte a desanimar?
*Procuro ajudar o meu companheiro/a, a fim de que ele se sinta mais amado e apoiado?
*Nos momentos de invoco o socorro de Deus, sabendo que o Espírito Santo está tão interessado no sucesso do nosso casamento como nós?
*Tenho consciência de que a minha vocação para o matrimónio implica dar o melhor de mim para que a minha família seja um lar de pessoas bem amadas?

*Tenho consciência das minhas tendências negativas, a maioria das quais são comuns a todas as pessoas, tais como:
*Tendência a auto enganar-nos.
*Tendência à preguiça e à falta de generosidade no sentido de cooperar nas lides domésticas?
*Tendências a olhar demasiado para mim, levando-me muitas vezes a girar à volta dos meus interesses.
*Tendência para desanimar e me demitir face às mais pequenas adversidades.
*Tendência a acreditar que já sei tudo.
*Tendência a querer mudar a vida dos outros, mas sem fazer qualquer esforço sério no sentido de mudar a minha própria vida?


Em Comunhão Convosco
Calmeiro Matias

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