a) O Que é a Entrevista de Ajuda
b) Entrevista de Ajuda e Crescimento Pessoal
c) Entrevista de Ajuda e Profetismo
a) O Que é a Entrevista de Ajuda
Não é segredo para ninguém que a chamada direcção espiritual desapareceu praticamente da actividade pastoral dos nossos tempos. A principal razão deste desaparecimento radica no facto de o modelo tradicional da direcção espiritual já não estar em sintonia com o pensar e o sentir das pessoas do nosso tempo.
A entrevista de ajuda espiritual é uma prática pastoral fundamentada nas novas aquisições da psicologia e da antropologia contemporâneas. A entrevista de ajuda não se confunde com a confissão que, por ser sacramento, tem a estrutura de uma celebração de uma celebração da Fé.
A entrevista de ajuda espiritual também não se confunde com a direcção espiritual tradicional, pois esta prática pastoral era, como o seu nome indica, uma prática essencialmente directiva a nível das interpretações e impositiva a nível dos comportamentos.
Na direcção espiritual o padre funcionava como uma espécie de sede da sabedoria que tinha sempre a certeza do que convinha ao penitente. Eis a razão pela qual o director espiritual tinha a missão de indicar ao penitente os procedimentos que este devia seguir para seguir o que era melhor para si. O penitente só tinha uma coisa a fazer: obedecer ao director espiritual.
Procedendo deste modo o dirigido nunca se enganava. Mesmo admitindo a hipótese de o director se enganar, dizia-se, o dirigido nunca se enganava, pois o responsável, neste caso, era o padre. Mas à luz do Evangelho, o principal enganado neste modelo de direcção espiritual era, de facto, o dirigido.
Segundo o testemunho dos evangelhos, Jesus disse que aqueles que fazem apenas aquilo que lhes foi mandado são servos inúteis para a causa do Evangelho: “Assim também vós, quando tiverdes feito tudo o que vos foi mandado dizei:”Somos servos inúteis, pois só fizemos o que estava mandado” (Lc 17, 10). Naturalmente que estamos perante uma acusação dirigida aos fariseus, os quais vivam escravizados pelas normas e preceitos da Lei mosaica.
A prática e os ensinamentos de Jesus vão numa linha totalmente diferente: Se aprofundarmos um pouco as atitudes de Jesus verificamos que ele está constantemente em conflito com os fariseus por causa destas normas e preceitos: Sábado; ritos e lavagens de purificação; normas do jejum; convívio e refeições tomadas com os marginais;
Jesus aboliu estas coisas, substituindo-as pelo mandamento do amor: “Dou-vos um mandamento novo: que vos ameis uns aos outros como eu vos amei. Por isto é que todos conhecerão que sois meus discípulos: se vos amardes uns aos outros” (Jo 13, 34-35).
No evangelho de São Mateus Jesus declara que o seu procedimento é a maneira de cumprir plenamente a Lei até ao seu último ponto (Mt 5, 17). São Paulo entendeu muito bem este ensinamento de Jesus quando escreveu na Carta aos Romanos: “Servi na novidade do Espírito e não na caducidade da letra” (Rm 7,6). E na Segunda Carta aos Coríntios, acrescenta: “É ele que nos torna aptos para sermos ministros de uma Nova Aliança, não da letra, mas do Espírito. Com efeito, a letra mata, mas o Espírito dá vida” (2 Cor 3, 6).
O que Jesus quis dizer com este ensinamento é o seguinte: A pessoa que procura viver o seu dia a dia seguindo os apelos do amor terá de inventar e criar atitudes sempre novas, as quais não lhe são indicadas antecipadamente por normas ou preceitos.
Vimos acima que a entrevista de ajuda espiritual não se confunde com a confissão. Do mesmo modo convém ter presente que a entrevista de ajuda espiritual não se confunde com a psicoterapia, embora haja certas semelhanças. A psicoterapia implica uma série de procedimentos técnicos orientados para a libertação psicológica do paciente o qual se encontra bloqueado pelas experiências negativas registados no entretecido da sua história pessoal.
A entrevista de ajuda espiritual é um verdadeiro serviço de libertação da pessoa que procura a entrevista de ajuda. Em primeiro lugar liberta-se do fardo terrível da culpa e da falta de sentido para interpretar e superar os problemas morais e espirituais.
Para entendermos melhor o que acabei de afirmar convém ter presente que o Espírito Santo é o princípio que anima e torna eficaz a entrevista de ajuda espiritual. Aplica-se aqui perfeitamente o que Jesus diz no evangelho de São João: “Fui-vos revelando estas coisas enquanto permaneci convosco. Mas o Paráclito, o Espírito Santo que o Pai enviará em meu nome, esse é que vos ensinará tudo e há-de recordar-vos tudo o que eu disse” (Jo 14, 25-26).
Por isso podemos dizer que tanto o que orienta a entrevista, como a pessoa ajudada crescem em conjunto na sabedoria que brota da Palavra de Deus e da acção do Espírito Santo em nós. Por outras palavras, o ministro que orienta a entrevista é indispensável, mas é apenas uma mediação da Palavra e do Espírito Santo.
O resultado da entrevista é sempre a alegria que nasce da libertação interior. Esta alegria diz a Carta aos Gálatas é um fruto do Espírito Santo: “Por seu lado, os frutos do Espírito São: amor, alegria, paz, paciência, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão e auto-domínio. Contra estas coisas não há lei” (Ga 5, 22-23).
O Espírito Santo, diz São Paulo, é o amor de Deus derramado nos nossos corações (Rm 5,5). É ele que nos dá a garantia de sermos membros da Família de Deus e nos lava a clamar “Abba”, ó Pai! (Rm 8, 14-16). Isto quer dizer que o Espírito Santo nunca gera perturbação no coração das pessoas. Podemos ter a certeza de que o Espírito Santo nunca gera sentimentos de culpa no coração das pessoas.
É verdade que ele faz crescer em nós o sentido do pecado, mas nunca sentimentos de culpa. Quando um pregador tem em vista aumentar os sentimentos de culpa no coração das pessoas podem ter a certeza de que não está a ser mediação do Espírito Santo.
Os sentimentos de culpa são gerados no íntimo da pessoa pelo superego, essa instância psíquica formada pelos padrões de educação que recebemos dos pais, do contexto social no qual crescemos e também de muitos pregadores confessores. Por outras palavras, o superego formado pelo conjunto dos critérios, modos de ver e ajuizar que foram inscritos em nós pelos que nos foram moldando através do processo educativo.
Estes dados foram-se estruturando na nossa consciência, formando uma espécie de censura que levamos connosco e com a qual confrontamos de modo inconsciente os nossos comportamentos e atitudes. É este o mecanismo que gera em nós os sentimentos de culpa, os quais serão tanto mais fortes quanto mais punitiva e intransigente tenha sido o sistema educativo que nos moldou.
A meta para a qual se orienta a entrevista de ajuda espiritual é o crescimento da pessoa como ser livre, consciente e responsável. Também aqui a entrevista de ajuda se distancia da direcção espiritual tradicional. Com efeito, a direcção espiritual tradicional tendia a prolongar-se indefinidamente, acabando por criar uma dependência que, por vezes, se tornava doentia, infantilizando o dirigido.
Quanto à eficácia da entrevista de ajuda, podemos dizer que esta será tanto mais eficaz quanto mais o ministro for capaz de escutar, compreender o que lhe é comunicado, não julgar e acatar a pessoa como ela é.
b) Entrevista de Ajuda e Crescimento Pessoal
O Espírito Santo chama crentes para exercerem no Povo de Deus o ministério do amor libertador de Deus, libertando os irmãos do pesado fardo da culpa. Os que exercem o serviço da entrevista de ajuda espiritual são os bons samaritanos que ajudam as pessoas que sofrem a nível moral e espiritual. No fundo são benfeitores que ajudam os irmãos no sentido de curar os seus corações feridos pelo pecado.
Quando uma pessoa se recusa a amar e rejeita o amor dos que a querem amar, está a bloquear a dinâmica da sua realização e a limitar as possibilidades de comungar com Deus e os irmãos. É verdade que o culpado do pecado é apenas o pecador. Mas como todos sabemos há pessoas que foram profundamente feridas pelo pecado dos outros, ficando bloqueadas nas suas capacidades de realização pessoal.
Por outras palavras, face à realidade do pecado, a pessoa pode situar-se na situação de culpada ou simplesmente na situação de vítima. São muitos os milhões de crianças que sofrem as consequências mais diabólicas do pecado sem dele serem culpadas. Tanto o pecador como a pessoa que é vítima do pecado dos outros podem serem ajudadas no sentido de se libertarem e poderem iniciar um processo reestruturação pessoal. Mas ninguém é capaz de realizar esta transformação sozinha.
O processo de reestruturação e libertação pessoal acontece através de uma série de atitudes e comportamentos que libertam a mente e do coração das pessoas. Esta transformação é verdadeiramente uma acção recriadora, a qual não pode acontecer sem a acção do Espírito Santo no coração das pessoas. Mas o Espírito Santo, para realizar esta libertação espiritual precisa da mediação de pessoas que se disponham a realizar o ministério da entrevista de ajuda espiritual.
Os médicos e os assistentes sociais também são mediações do Espírito Santo para que aconteça a cura e a integração social das pessoas. Mas a sua acção passa a níveis diferentes da acção da entrevista de ajuda espiritual. A acção da entrevista de ajuda passa-se ao nível das atitudes e opções de ordem moral e espiritual. Não são ordens ou comportamentos induzidos, fazendo das pessoas executores dos critérios da pessoa que realiza o ministério da entrevista de ajuda. Muitas vezes o ministro que realiza este serviço nem estava a contar com a novidade de determinadas atitudes e transformações que se começam a revelar na vida dos penitentes.
Vou apresentar alguns exemplos para ilustrar o nível a que se passa a acção libertadora e reestruturadora da entrevista de ajuda espiritual:
*Capacidade de se reconciliar com as pessoas que a tenham magoado ou marginalizado.
*Força para não estar sempre a deitar para cima dos outros as culpas das suas insatisfações e fracassos.
*Capacidade para se aceitar assim como é, apesar das suas limitações, procurando realizar-se com os talentos de que dispõe.
*Na medida em que começa a libertar-se, a pessoa começa a ter atitudes de humildade, levando-a a alterar o modo doentio de se relacionar com os outros.
Ser humilde é ser verdadeiro, dizia Santa Teresa. À medida em que uma pessoa começa a ser humilde vai tomando consciência das suas possibilidades e condicionamentos. Ao mesmo tempo começa a ser capaz de acolher os outros com as suas qualidades e defeitos. Um aspecto fundamental da humildade é a consciência pessoal de que precisamos dos outros para nos realizarmos. É verdade que ninguém nos pode realizar, mas é igualmente verdade que ninguém se realiza sozinho.
*É importante ter presente que a pessoa que se fecha aos outros não se pode realizar e possuir plenamente. Na verdade, o ser humano não é capaz de se amar e valorizar antes de alguém o ter amado e valorizado. Além disso, ninguém é capaz de amar os outros sem se amar e gostar de si.
*À medida em que a pessoa avança no processo da sua libertação espiritual começa ser capaz de escutar e compreender os outros. Normalmente, as pessoas profundamente magoadas e feridas pelo desamor estão sempre a escutar-se a si e os seus azedumes. Enquanto estiverem enredadas nesta situação obsessiva, as pessoas nunca serão capaz de sintonizar e com os outros.
Nesta situação, as pessoas sentem uma profunda solidão interior. Como resultado desta situação, a pessoa sente-se infeliz e está sempre a projectar amargura e azedume nas suas relações com os outros. No fundo é uma pessoa fracassada que tenta ver sempre os outros como a causa dos seus fracassos.
*Como sabemos, só o amor pode curar as feridas do pecado. Para ser capaz de mudar as suas atitudes de azedume e começar a cultivar atitudes de cordialidade e aceitação dos outros, a pessoa precisa de se sentir aceite, estimada, valorizada e não julgada. Estas atitudes são fundamentais para ajudar o processo de libertação de uma pessoa.
*Um aspecto importante para ajudar uma pessoa a curar as feridas do pecado é não a julgar e evitar a crítica fácil. A crítica leva sempre a pessoa criticada a fechar-se e a não acolher a mensagem do orientador da entrevista de ajuda.
*O coração, segundo a visão bíblica, é o núcleo mais nobre da interioridade espiritual. É o ponto de encontro com a Palavra de Deus e o Espírito Santo. Jesus põe-nos de sobreaviso dizendo que o coração é a fonte do amor, mas ao mesmo tempo é o ponto a partir do qual emerge o pecado: é do coração do homem que procedem as más intenções, diz Jesus no evangelho de São Mateus (Mt 15, 19). Depois Jesus apresenta-nos o modelo de um coração segundo Deus: “Aprendei de mim que sou manso e humilde de coração” (Mt 11, 29).
*À medida em que se vai libertando, a pessoa torna-se capaz de atitudes e comportamentos que antes não conseguia concretizar como, por exemplo, tornar-se amável e serena. Quando procura agir deste modo a pessoa chega mais longe no caminho da sua realização e felicidade.
Pouco a pouco a pessoa começa a realizar o ensinamento da terceira bem-aventurança, tal como ela aparece no evangelho de São Mateus: “Bem-aventurados os mansos porque possuirão a Terra” (Mt 5,5). Graças à sabedoria que emerge no seu coração graças à presença recriadora do Espírito Santo, a pessoa começa a ter gosto pelo silêncio. É nesses momentos de silêncio que a pessoa começa a adquirir sentidos para viver segundo os critérios do Evangelho.
*À medida em que cresce espiritualmente, a sabe reconhecer com toda a facilidade os seus erros e enganos, o que faz dela uma pessoa aceite e estimada. A capacidade de reconhecer os próprios erros revela uma excelente capacidade de viver de acordo com a verdade.
*Uma qualidade que emerge naturalmente da pessoa espiritualmente madura é capacidade de dar a primazia. Como sabemos, esta atitude é uma delicadeza que não passa desapercebida e desperta nos outros respostas muito positivas.
*A pessoa sábia sabe discernir muito bem acerca dos momentos e oportunidades para falar e escutar. Além disso sabe evitar muito bem o tipo de argumentos fúteis e fanáticos que apenas servem para exaltar os ânimos, sobretudo quando sentir que não estão em causa verdadeiros valores.
*A pessoa com uma fé amadurecida sabe o que significa pôr a sua confiança no amor incondicional de Deus, tomando a sério a presença do Espírito no seu coração.
A entrevista de ajuda espiritual é um espaço privilegiado para a pessoa se encontrar consigo e com a dinâmica salvadora do Espírito Santo a actuar no seu coração, graças à mediação dos irmãos.
c) Entrevista de Ajuda e Profetismo
A acção recriadora da Palavra de Deus como vimos vai transformando o nosso coração e a nossa mente em conformidade com os critérios do Evangelho. De modo gradual e progressivo, o Espírito Santo vai-nos configurando com Jesus Cristo. Todos conhecemos a famosa frase de São Paulo na Carta aos Gálatas: “Já não sou eu que vivo mas é Cristo que vive em mim” (Ga 2, 20).
Estas palavras significam que a pessoa, à medida em que se vai transformando pela Palavra de Deus, começa a olhar a realidade e a interpretá-la de acordo com os critérios do Evangelho. E é assim que o nosso modo de ser e agir se torna cada vez mais semelhante ao de Jesus.
Os seres humanos são capazes das maiores monstruosidades. Mas se descobrirem sentidos para viver são capazes de alterar o rumo da sua vida e da vida de muita gente. Na verdade, somos capazes de fazer guerras monstruosas e criar máquinas diabólicas para matar. Somos capazes de oprimir e explorar os outros para amontoar riquezas tantas vezes desnecessárias. Somos capazes de raptar e matar crianças, conceber instrumentos monstruosos de tortura e destruir a natureza, movidos apenas por interesses mesquinhos.
Mas também somos capazes de criar música, poesia e inventar um futuro cheio de gestos de ternura e amor. Somos capazes de inventar máquinas brutais para fazer guerras criminosas. Somos capazes de pilhar e destruir pessoas como conseguimos idealizar e criar planos de solidariedade, que ultrapassam os meros laços do sangue.
Somos seres famintos de verdade, isto é, de compreender e enunciar de modo adequado a realidade de Deus, do Homem, da História e do Universo. Quando uma pessoa começa a crescer espiritualmente é capaz de inserir uma nova dinâmica libertadora na marcha da Humanidade.
À medida em que descobre as possibilidades de transformação do mundo, a pessoa tem condições para ser iluminada e fortalecida pelo Espírito Santo, a fim denunciar o mal, optando, mediante a não-violência activa, como Jesus fez.
É verdade que a Palavra de Deus nos ensina a fazer do perdão uma atitude central no nosso modo de ver e agir. Mas o perdão não deve confundir-se com dever calar-se perante as injustiças, e deixar de lutar contra a violência, opressão e as situações injustas. Por outras palavras, a Palavra de Deus ajuda a pessoa a descobrir as forças do mal e o Espírito Santo fortalece-a para o denunciar como Jesus fazia.
No mundo em que vivemos não faltam razões que levem os profetas de Deus a denunciar. Eis, por exemplo, algumas dessas razões: o egoísmo e a indiferença face ao sofrimento e a miséria reinante no nosso mundo. As guerras mortíferas, provocadas por meros interesses económicos. A leviandade com que se pomos em perigo o equilíbrio ecológico.
O tráfico de drogas que, pouco a pouco, vão degradando e corroendo milhões de pessoas, fazendo delas simples trapos humanos. A distribuição injusta das riquezas da qual origina a morte que todos os dias mata milhares de pessoas. A violação e o abuso sexual de crianças, provocando nelas distorções enormes e bloqueando a sua capacidade de se humanizarem e construírem como pessoas felizes.
A violência que se manifesta nas formas mais diversas, tais como a tortura, a exploração dos países pobres por parte dos ricos, o comércio de órgãos humanos ou o comércio de mulheres. A distorção da verdade levada a cabo pelos poderosos meios de comunicação, pelos senhores da guerra ou pelos poderosos grupos de pressão.
A Palavra de Deus ajuda-nos a compreender a dignidade da pessoa humana, a qual não só foi criada à imagem de Deus como também já foi incorporada por Cristo na Família Divina. O Espírito Santo consagra as pessoas do mesmo modo que consagrou Jesus e lhe deu aquela força transformadora que fez dele o início de uma Nova Humanidade.
Podemos dizer que a entrevista de Ajuda Espiritual é um espaço privilegiado para o Espírito Santo esclarecer e fortalecer a pessoa para compromissos cada vez mais semelhantes aos de Jesus (cf. Lc 4, 18-21). A Palavra de Deus vai ajudando a pessoa a compreender cada vez melhor o mistério de Deus e de Cristo, bem como o lugar do Homem no pleno de Deus.
O Crente terá uma noção tanto mais clara da dignidade e dos direitos do Homem quanto melhor compreender que Deus nos criou para tomarmos parte na Comunhão Universal da Família de Deus cujo coração é a Santíssima Trindade.
Não há amor autêntico que não procure ser fermento transformador nas situações que desumanizam ou impedem a humanização das pessoas. À medida em que cresce espiritualmente, a pessoa começa a ser capaz de reinventar atitudes e caminhos que façam avançar a Humanidade na conquista da justiça, a fim de que surja o Mundo Novo querido por Deus.
Em Comunhão Convosco
Calmeiro Matias
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