Introdução: Cenário Salvífico das Parábolas
a) Mt 25, 1-13: As Virgens Insensatas
b) Mt 13, 1-23: O Semeador
c) Mt 25, 14-30: Os talentos
1) A Humanização Como Fidelidade ao Talentos
2) O Juízo de Deus
d)Mt 24, 31-35: O Joio
e)Mt 13, 31-35: O Grão de Mostarda
f)Mt 13, 44-46: O Tesouro escondido e a Pérola Valiosa
g)Lc 15, 11-32: O Filho Ingrato e o Pai Misericordioso
h)Parábolas Edificantes
Introdução: O Cenário Salvífico das Parábolas
Jesus de Nazaré é o Salvador (Mt 1, 21). A sua existência histórica significou o ano da Graça predito pelas Escrituras. Jesus anunciou esta dádiva divina na sinagoga da sua terra (Lc 4, 18-21). Ele é o portador da benignidade de Deus para nós.
Por ele nos veio a indulgência total de Deus, a qual actua no nosso íntimo, restaurando as feridas provocadas em nós pelo pecado. A indulgência plena que Deus nos envia por Jesus Cristo, chama-se Espírito Santo: incorpora-nos na Família divina como filhos em relação a Deus Pai e como irmãos em relação a Deus Filho (Ga 4, 4-7; Rm 8, 14-17).
É por esta benignidade pessoal de Deus, o Espírito que nos vem por Cristo, que Deus reconcilia a Humanidade consigo, não levando mais em conta os pecados dos homens (2 Cor 5 18-19). Somos convidados a aceitar a reconciliação com Deus como dom a partilhar: perdoando e reconciliando-nos com os irmãos.
Entre os vizinhos de Maria e José ninguém suspeitava do mistério que habitava o coração de Jesus de Nazaré. A sua interioridade espiritual humana era ponto de encontro de um homem com a interioridade divina da segunda pessoa da Santíssima Trindade.
No coração do Filho de Maria aconteceu o milagre da nossa salvação. Tudo isto porque em Jesus Cristo se deu o encontro de duas interioridades espirituais organicamente unidas. Não se misturam... Não se fundem nem se confundem. Não se anulam ou machucam.
O Filho de Maria e o Filho de Deus faziam uma organicidade constituída por duas grandezas diferentes: a humana e a divina. O ponto de encontro e interacção desta unidade orgânica é o Espírito Santo. Tal como o ramo de limoeiro, enxertado na laranjeira, não se confunde com esta, assim o humano e o divino não se confundem. Mas o princípio que activava o humano e o divino era o mesmo: o Espírito Santo.
O ramo de limoeiro enxertado na laranjeira, recebe a seiva vital desta. Mas este facto não anula a sua natureza de limoeiro. Por isso continua a dar limões. Do mesmo modo, a natureza humana de Jesus, apesar de alimentada pela seiva divina, o Espírito Santo, não é anulada mas optimizada... (Ler o Texto Completo)
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